Pensando Temas Aleatórios: Longevidade vista por alguém de 44 anos
Recentemente, me deparei com uma manchete sobre a “dieta da longevidade” — não me lembro onde foi, mas sempre há algo do tipo na mídia — que prometia revelar o segredo de quem vive mais de 100 anos. Como alguém que ainda não viveu metade disso, a manchete me fez refletir e decidi anotar alguns pensamentos. Não sou especialista, mas, como uma pessoa obesa que está no meio do caminho, tenho uma visão particular sobre o assunto.
Para mim, a longevidade não se resume a seguir regras rígidas ou fórmulas secretas. O verdadeiro segredo, na minha opinião, está em encontrar o equilíbrio. É verdade que muitos especialistas indicam alimentos específicos, e isso é importante. Mas a grande sacada é que podemos comer de tudo, desde que com moderação. O grande vilão não é o alimento em si, mas os excessos que criamos. Todos nós lutamos contra isso, e alguns excessos podem se tornar vícios. No meu caso, o desafio são os doces – só paro de comer quando acaba. Aliás, estou com algumas balas agora.
Outro ponto que me intriga é como separamos a alimentação do resto da nossa vida. De que adianta ter a dieta perfeita se não nos movimentamos? A caminhada, o exercício físico, por menor que seja, são fundamentais para uma vida saudável. Confesso que eu mesmo luto com isso, me animando a caminhar só de vez em quando. Mas sei que o esforço, por menor que seja, faz a diferença.
Também acredito que o nível de estresse é um fator crucial. A vida é cheia de altos e baixos, e os exageros muitas vezes se tornam uma válvula de escape para o estresse. Felizmente, minha família – principalmente minha mãe – me ajuda muito nesse aspecto. Como dizem, tudo na vida é uma faca de dois gumes, com um lado positivo e um negativo. Por isso, não acredito que exista uma única receita para a felicidade ou a longevidade.
E por falar em felicidade, outra coisa que acredito que influencia muito é a visita frequente aos médicos (pode parecer que não tem muito a ver mas calma). Este é um ponto fraco meu. Geralmente, vou a lugares que gosto de estar, e médicos, hospitais, postos de saúde e até farmácias me lembram de doença, o que me leva a evitá-los. A burocracia e a demora no atendimento só pioram a situação. Por exemplo, sinto que deveria fazer terapia, mas a ideia de ter que marcar consultas constantemente me desmotiva. Acho que a facilidade de acesso a um psicólogo deveria ser uma realidade para todos, mas a burocracia me impede de frequentar o tanto que sinto que preciso.
No fim das contas, a minha conclusão é simples: a longevidade é uma jornada de equilíbrio. Por isso, a minha “frase de ouro” é: tente viver sem exageros!